Chego perto e “agarro” o prazer. Agarro o tempo de vida espichado e pleno. Agarro a beleza com as possíveis cirurgias plásticas rotineiras, e converso estou / fico / tenho pessoas amigas por tempo indeterminado, ou determinado pela vontade incansável de querer e esperar. Isso é eterno.
Vou de lá para cá, vasos de flor, imaginação colorida. Os frascos transbordam com perfume. Lavo os vidros com jasmim e o sol entra forte, o frio se espanta, dá lugar… Viajo através do tempo (agora eterno) nos filmes. Vou aos becos do amor, e atravesso o deserto. Consigo agarrar teu olhar e te reter por tempo indeterminado, o nosso. Posso te sorrir depois de vinte anos com a mesma brejeirice. Elizabeth M.B. Mattos – julho de 2021 – Torres