le vol – voltar

Se o mundo está caótico / sempre esteve virado, avesso e exposto, com a doença, mas não posso parar. Se a culpa parece se descrever na violência dos cães ferozes, ferozes com a mesma ferocidade das relações humanas, não posso parar. Corrupção, adultério, estupidez, estranha campanha… O que vejo e leio, escuto e vejo, nada deve alterar meu fazer e o caminho, e a tal abençoada alegria ingênua, fazer melhor. Sem esconder a cabeça, sem entrar na caverna, mas proteger a esperança, o meu melhor. Acredito na paz, no coração gentil, e no amor das pessoas amadas. Quero voltar para casa. A casa onde a Beth existe e o meu fazer me aguarda. Estou longe, muito longe. As viagens desestabilizam. Espero que tudo retome o ritmo. Um ano, dois nesta agonia do sobe, desce, desvia, reinventa. Engessada, a degenerar. Não posso aguentar mais. Não posso seguir, chegou a hora de revirar a vida: quero ver filhos, netos e debruçada ajudar no possível. Nada estaciona…o movimento, revira e renova. Quero voltar para casa. Sim, vou reagir: casa é tranquilidade de lago. Elizabeth M.B. Mattos – agosto de 2021 – Torres

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