outra vez o mesmo

A mata azul no cabide. Os chinelos. A escova de dentes. O pente. A lata de chocolates. As fitas penduradas. Oprime o segredo. Oprime a preguiça. Incapacidade, ilusão frustrada, a idiota vaidade. Este mesquinho egoísmo e esta opaca inconsciência. Oprime não ter compreensão, nem o espetáculo inteiro, apenas o palco. A palavra dele, a voz, o cheiro, a roupa, a ausência, o silêncio, os remédios, o casaco xadrez. Por que não aceitar o que terminou? Não olhar o fogo, e deixar para traz as cinzas deste incêndio. Alguém fez este recorte, eu procuro o texto, inútil, apenas um fragmento de uma história sem memória. Nem a data, nem a referência, do amorasazuis.com /de Elizabeth M.B. Mattos Hoje? aquela mesma preguiça, ontem foi tão agitado! Dizer não é a tarefa mais complicada e difícil da vida; ou talvez seja…

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