ação / o exato / o preciso que seria real, se confunde,
não é verdade, mas percepção.
sentimento fantasioso.
o entendimento se atrapalha, tropeça, atropela o sentimento
a realidade, uma narrativa
fantasiosa de impressões (não verdade, mas conceito)
o fato é considerado real, realidade.
no entanto, ao contornar / delimitar o feito / o fato… puft! desaparece
a história é abafada na evidência da narrativa: um amontoado de palavras explicativas / ou iluminadas: e eu te amo
vês?! a narrativa, às voltas com a fantasia!
o beijo, o abraço, a possibilidade de ser real desaparece, outra vez,
novo emaranhado de histórias.
Volto ao piano, ao som do violão, a voz equivocada. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2021 – Torres
