Relações soltas, alegres e generosas, mas, aos poucos, se fecham…. Apertam. Começam a coçar, alergia.

As pessoas inventam o cenário: remexem no jardim, pintam a casa, trocam os móveis de lugar. Aquele porta retrato engraçado: T O D O S sorrindo, abraçados! Casais perfeitos! Grande clique! Felicidade evidente: juntos, agarrados, misturados: quem é quem? Ninguém. Casal perfeito.
Não sou mais um, sou dois, e sendo dois, feliz! Foto referência carimbada em dois! Céus! Sou eu a errada. Sou eu a infeliz! No fundo, em verdade, também eu gostaria de ser carimbada: ocupada, vaga preenchida. E eu não sou eu. Importa preservar identidade, amigos. No retrato, os teus, os meus, os nossos e amigos, se amigos houver/existir. Por que fica tudo ‘apartado’?! Os meus, os teus e os nossos não podem sair no retrato, mas há que ter o oficial / pelo menos o oficial daquele momento… Somos aquele instantâneo momento, não importa a categoria: sim, comunhão! Amor em categorias e lógicas. Os mais genuínos serão sempre os juvenis / os desavisados! Depois, cálculos ajustados e generosos. Sim, os cálculos. E os possíveis naquela específica caixa, com aquela urgência, inclusive, a hospitalar, e as fitas escolhidas! Confuso gostar / confuso desgostar / confuso permanecer / e mais confuso ainda deixar para trás. Elizabeth M. B. Mattos – novembro ventoso, ora sol, ora vento / ora frio/ ora calor, sem chuva. E os beijos se encontram! Que bom!
