Francisco José e eu

Francisco explode! Agarra o mundo pela luz: possibilidades. Sonho de ouro: letras, imagens, acertos, e sucesso. Alucina. Outros planetas, outros elementos, outras possíveis possibilidades encaixadas, ou como elos / correntes brilhantes… Somos a terra e o novo planeta, somos o canteiro revirado / adubado. Somos os bebês, e os últimos seres desengonçados. A beleza vem/chega pronta, inflamada, generosa, dengosa. Sem plágio, nem plásticas. (risos) Somos, assim, beleza ajustada ao tempo das embaraçadas algas, embaraçados cabelos brancos. Garras afiadas pelos bisturis dos cirurgiões, das intervenções. A dança amarrada ao exercício do som. A música no corpo, explode a explosão de Francisco: ouro.

José agarra a luz, presenteia com sorriso pacífico… As religiões se misturam, ou são as crenças que se alternam? Batalha sem sangue. Cega vitória incerta. Que estranho mundo invertido! Ou sou eu estranhada?! O som do piano me acalma. O ronco do sono me acalma. A chuva do chuveiro, o meu mergulho silencioso no teu sorriso, me acalma. Ah! Estes abraços preguiçosos sem garras, tua voz presa nos meus cabelos. Outra vez, o desejo. Também posso explodir… Elizabeth M. B. Mattos – dezembro de 2021 – Torres

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