Explicar o impossível: não quero de volta. Eu preciso, importa, então, com humildade forçada recomeço.
Dois dias a me propor levantar a poeira! Poeira do sol, do vento, desta alegria alheia a vontade! Fecho as malas, as caixas voltam a ser pilhas, e os segredos saltam… Coisas sem importância! Mais café, mais energia, mais laranjas, mais suculência! Desejo que voltes logo, já saudosa. Esta tua África, entre tanta areia e oásis! Vou brindar a nostalgia. Igual eu te beijo, assim, imaginando teu corpo. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2022 – Torres

Foto – João Brentano – maio de 2022 –