não sei te explicar, o tempo do dia, ou as horas, iguais. Sensação de ( a explicação seria interna / minha e pessoal ) dias enormes / populosos e ruidosos que se encontram, no mesmo mês, no vazio silencioso, precioso. Esta oscilação eu explico com a tua presença, ou tua ausência, tua palavra ou o teu silêncio. Concluo: eu existo porque tu estás / porque tu és / não sou eu, mas sou a sombra deste poder que tens. Aonde guardas esta energia toda? Guardados misteriosos…, as caixas. As viagens intermináveis, este ir e voltar, mais sair do que estar. O teu mundo rotativo, iluminado. E tua voz que sorri a cada palavra. Não sei explicar. Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2022 – Torres

Na tua sombra eu me escondo, e tudo vejo. A tua sombra se move: eu vejo o sol, a luz, depois adormeço. Tenho que acordar a madrugada do teu sonho para ser eu. Enquanto dormes eu vivo. Sinto tua falta sempre / todos os dias, mas sobrevivo ao teu silêncio, meu amado.