
… de toda conversa sem voz … Eu me espanto ao amanhecer, no entardecer … Se fecho os olhos, eu me espanto. Por te querer querido eu me espanto … sem dizer eu te digo. Tardio amado esquivo desejo … que sendo largo é estreito … eu te aperto no abraço. … Memória sem lembrança, eu me acordo e me espanto. … O que eu faço … O que queres sem querer… Ausência. Silêncio sem cheiro … Tem um nada tão nada … E sendo … Eu me assombro eu te quero … querido. Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2017

Eu sou escafandristada madrugada. Tu es escafandrista da Lagoa, cada um na sua, cada um na boa. Eu mergulho na noite e tu na alma humana.
E fazes poesia nestas madrugadas … Estes mergulhos são importantes … fico eu a pensar se na madrugada não vemos melhor!