não vá incendiar o bife

Escrevo e conto, todos os dias:  o gato, a rua, aquela caminhada preguiçosa. O sono, o livro que terminou, o copo de vinho.

…penso, penso penso e…

Durmo imagino acordo penso outra vez, e me escandalizo: palavras. O bife flambado, o fogo. Estabanada (uma colher de sopa a medida, por favor, não vá incendiar o bife).  O país pegando fogo, a desaparecer enlouquecendo e eu. Eu no rompante a namorar. Beijo e tempestade. Medo estremecimento de loucura. Intenso pequeno e avassalador. Por isso nos abraçamos e somos tão ligados um no outro. A gente não ama do mesmo jeito, desesperador, eu digo. Sempre a pensar que vamos amar mais e melhor, ou que não é ainda amor, medida estranha! Eu te gosto: dizer não significa nada. E respondes: para mim significa… E eu te amo porque acreditas. Elizabeth M. B. Mattos – outubro 2027 – Porto Alegre

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Pierre Bonnard

2 comentários sobre “não vá incendiar o bife

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