Meu querido: nada mudou. Pessoas atrapalhadas, coisas fora do lugar, e não se sabe qual o lugar certo/bom… O fogo avança, queima. O dinheiro acaba/termina. Esqueço o limite. Vou pedir isso ou aquilo, e peço. Não sinto vergonha.
O sentimento queima no poder, nesta manipulação. Que me dês coragem…, mas não basta, nada chega ao suficiente. Não tenho coragem… Eu te espero.



Volto as leituras cansadas, esgotadas, e perfeitas. Corro atrás do sono, mas não chego. O amanhecer me vence, eu me rendo. Carrego cintilações da noite neste amanhecer. Volto a escrever nos cadernos, na memória. E, súbito, sinto felicidade a explodir. O filme, o piano toca as carícias. Quando vens me ver bebo o vinho, sinto o cheiro e estremeço no teu sorriso. Entendo teus olhos, teus dedos, tua voz se confunde com o mar. Tu me devolves o mar. Então não sinto medo, mas prazer.
As rosas perfumadas, abertas: pinceladas de alegria. Dádiva. Estar assim apertada no teu abraço. Não tenho medo. Sou poderosa, e o peso desta alegria me devolve a tranquilidade. Obrigada. Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2020 – Torres
Ótimo! Esta guria vai looooooonge
Dei uma melhorada no texto, meio aos pedaços. As ideias chegam, mas o tempo também. Obrigada. Que seja! E se acontecer? Espero, não sei o quê. Fazer o certo.
Ler estes trechos coloridos cheios de amor nos faz sentir novamente a mocidade betinha querida
Maria Elisabeth estes mergulhos internos, nossos! Sabes o que estou pensando? somos tão completamente parecidos, e não nos damos conto porque, paradoxalmente, nos sentimos como ilhas isoladas.